Brasão Municipal
Segundo o Art. 20 (parágrafo único e suas alíneas) da Lei Municipal nº 222/1.972:
"Parágrafo único: O Brasão, descrito neste artigo em termos próprios de heráldica, tem a seguinte interpretação simbólica:
a) o escudo samnítico, usado para representar o Brasão de Armas de Cunha, foi o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugal por influência francesa, herdado pela heráldica brasileira como evocativo da raça colonizadora e principal formadora da nossa nacionalidade;
b) coroa mural que sobrepõe é o símbolo universal dos brasões de domínio, que sendo de argente (prata) de oito torres, das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva no desenho, classifica a cidade representada na segunda grandeza, ou seja, sede da Comarca;
c) a cor blau (azul) do campo do escudo, simboliza a justiça, nobreza, perseverança, zelo e lealdade;
d) em chefe (parte superior do escudo) o crescente e a flor-de-lis de argente (prata) encimados de uma tiara de jalde (ouro) com refulgências estreladas, representam o símbolo próprio de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade;
e) ao metal argente (prata) simboliza a paz, amizade, trabalho, propriedade, pureza, religiosidade; o metal jalde (ouro) é símbolo da glória, esplendor, grandeza, riqueza, soberania;
f) o escudete de dextra reproduz as armarias da família Cunha e o escudete de sinistra da família Menezes, tidos em homenagem ao fundador da cidade, Coronel Francisco da Cunha Menezes, ilustre descendente da união de duas famílias nobres, cujo primeiro prenome é dotado como topônimo da cidade que fundou;
g) ao termo, as três elevações de jalde, representam no Brasão as Serras de Quebra-Cangalha, do Mar e da Bocaina, em cujos contrafortes se localiza o Município;
h) as elevações são carregadas de uma buzina de caça, estilo boiadeiro, de sable (preto), lembrando a pecuária, um dos fatores econômicos de maior projeção na vida municipal;
i) nos ornamentos exteriores, o soldado constitucionalista lembra a epopeia de 1932, quando a cidade de Cunha foi teatro de uma das maiores e mais gloriosas páginas históricas do Estado de São Paulo e o lavrador se identifica com as lides do campo em ambiente de paz, atento porém ao chamado do dever em defesa das instituições democráticas de nossa Pátria;
j) no listel de góles (vermelho), cor simbólica do amor pátrio, dedicação, audácia, intrepidez, coragem, valentia, inscreve-se, em letras argentinas (prateadas) o topônimo identificador "CUNHA" e a divisa "MURALHA DA PAZ" ladeados pelos milésimos "1.858" de sua emancipação política e "1.932" que marca o acontecimento marcante de sua história, ligada à história da própria Pátria brasileira."
Além disso, a Lei Municipal nº 1.194/2009, dispõe sobre regulamentação do uso do Brasão Municipal como logomarca e símbolo municipal.
Faça o download do BRASÃO MUNICIPAL, mas atenção: devem ser observadas a Lei Federal nº 5.700 de 01/09/1971 e a Lei Municipal nº 222 de 12/09/1972 quando da utilização dos símbolos municipais.